Alimentos gostosos, coloridos e bonitos normalmente são saudáveis.

Já pensou nisso?

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Reeducação alimentar. Pode ser uma das metas para 2012?

O que é Reeducação alimentar?
É um processo a curto, médio ou longo prazo, em que a pessoa irá trabalhar os seus hábitos alimentares para melhorar o que seja necessário e manter as práticas corretas que já realiza na sua dieta.
Por que a curto, médio ou longo prazo?
Porque vai depender do quanto a pessoa precisa melhorar na sua dieta, do quanto ela tem condições de fazer em termos financeiros, de estrutura familiar (apoio da família, instalações da cozinha, o responsável pela compra e preparo dos alimentos), do local de trabalho (copa ou refeitório) ou ainda aonde estuda (cantina da escola ou da faculdade). Além disso, é importante ter em mente o quanto a pessoa tem facilidade e abertura para fazer mudanças em sua vida, do quanto ela de fato acredita que essas mudanças são positivas e serão necessárias para a sua vida e do quanto ela está disposta a abrir mão.
Todos nós sabemos e sentimos que comer é uma experiência gostosa de prazer.
A grande questão é quando comer se torna a única fonte de prazer, ou a mais importante, e quando isso ocorre o desafio será maior ainda.
O primeiro passo é olhar como você se relaciona com os alimentos, o que significam na sua vida, o quê e quanto come, os que gosta e os que não gosta, os que fazem bem e os que não fazem (azia, ânsia, vômito, diarreia, queimação, refluxo, intestino preso, alergia e etc). As vezes vejo pessoas que mesmo passando mal com determinado alimento não consegue evitá-lo, consumir em menor quantidade ou eliminá-lo da sua dieta.
Uma coisa que ajuda é anotar num caderno ou fazer uma planilha no computador o quê e quanto come, os horários em que come e o local, os sentimentos que experimenta nessas horas (tristeza, solidão, raiva, rancor, medo, vazio, alegria, prazer, relaxamento, felicidade, prosperidade...); pois tudo isso ajudará a entender melhor os seus hábitos alimentares. Nessa fase, contar com a ajuda do nutricionista e do psicólogo será muito proveitoso, para começar a desfiar o grande novelo de lã que é a alimentação x aspectos emocionais e psicológicos.
O grande movimento será buscar o equilíbrio entre:
• os alimentos que você gosta ou os que tem para comer;
• dentre os que são mais saudáveis (verduras, legumes, frutas, carnes magras, leite e derivados com menos gordura, os feijões em geral,...) e os menos saudáveis (gordura animal, alimentos muito salgados e gordurosos, açúcares e doces, produtos refinados e com pouca fibra, ...);
• os alimentos que você sabe que deve evitar ou comer em menor quantidade (mesmo gostando muito e querendo repetir a dose);
• os alimentos que você não gosta muito, mas que acredita que será bom para o seu corpo e se esforçará para comer (nem que seja em pequena quantidade).

Mas, será que é necessário deixar de comer tudo o que gosta e, que às vezes não é saudável, e só comer o que não gosta, mas que é saudável?
Aqui de novo deverá ocorrer o bom senso!
Os resultados para a saúde de hábitos alimentares saudáveis vão desde uma pele e cabelos mais bonitos e com mais vida, um intestino que funciona normalmente, um peso adequado, bom humor, pique para estudar, trabalhar, passear, namorar; até a pressão no sangue controlada, a glicose e o colesterol normais, e com tudo isso um coração batendo como nunca.
O meu voto é pelo meio termo sempre!
Até a próxima!
Adriana Lúcia van-Erven Ávila
Nutricionista CRN 3 - 2816

Nenhum comentário:

Postar um comentário